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Acadêmica:  SAVANA CRISTINA LIMA CARDOSO

{Cadeira n° 44}

Savana Cardoso, não a da África, mas a paraense, mulher amazônica, nascida em uma comunidade chamada Tauari - Capanema, Pará. Filha de Maria de Nazaré e neta da dona Francisca Cardoso. Tem Pós-graduação em Linguagens e Saberes na Amazônia e graduação em Letras Hab. em Língua portuguesa, ambos na Universidade Federal do Pará (UFPA). Escritora e professora de língua portuguesa, redação e literatura. Atua nas áreas de estudos em Memorias, Narrativas orais e Antropologia das imagens. Professora de redação, português e literatura. Fez parte do projeto de extensão Audiovisual, foi professora do Projeto Pedagógico da Educação Básica Ka’apor Ka’a namõ jumu’e ha katu – Aprendendo com a Floresta, no Território Indígena Alto Turiaçu (MA), atuou como pesquisadora no projeto de pesquisa de Estudo de Linguagem, Imagem e Memórias–LELIM (UFPA – campus Bragança) e foi membro da equipe de edição de textos da Nova Revista Amazônica. Em 2010 enveredava o caminho das letras, quando escreveu seus primeiros textos poéticos. Mas somente em 2018, por meio de um concurso nacional, publicou seu primeiro livro de poesias: “Pedacinhos de mim”. Sua escrita revela um uni(verso) poético, expressando os clamores de uma alma sedenta pela sinestesia.

Patronesse: Maria do Socorro Braga Reis (Ad aeternum)

“Por causa da previsão de uma cigana nasci na praia Apéu-Salvador que é banhada pelo Oceano Atlântico, situada na penisula de Fernandes Belo no município de Viseu. No começo do ano de 1967 nascia Maria do Socorro Oliveira Braga, filho de Antônio Barbosa Braga, residente e domiciliado em Capanema, que por conta de sua profissão de caixeiro viajante conheceu a bela Maria Rosa de Oliveira Braga que era moradora da praia. Assim fui concebida e parida na terra dos Encantados.

Aos 7 anos a família do Antonio Marreteiro como era conhecida veio de Capanema para Bragança, terra de laços, fitas e tambores, Família constituída de 3 filhos, sendo que aqui nasceu a caçula da família. Residente na rua Henrique Dárcia, 77 no bairro da Aldeia. Dona Rosa mora até hoje sozinha com a solidão que escolheu para servir de companhia.

Fui alfabetizada pela doce professora Eunice, uma preta energética que ensinava com muita competência, quando fui ´para o instituto Santa Teresinha cursar o primeiro já estava alfabetizada, por lá completei o ciclo do primário. Por opção, estudei o ginásio e segundo grau na escola estadual Bolivar Bordallo da Silva nos tempos de Ana Sousa de Oliveira. Em 1985 tornei-me técnica em Magistério.

Minha primeira atuação como professora foi em 1986 no projeto do Banco do Brasil Fundação Educar, a prefeitura fez um concurso público para a escolha dos professores, passei em 1° lugar e foi nesse ano que conheci Pulo Freire.

Em 1991 atuei como professora de Educação Básica na Escola Agroindustrial do Projeto Agropalma no município de Tailândia. Em 1994 fui aprovada no vestibular da UFPA – Campus Bragança no curso de Letras. Minha vida acadêmica tem mais de 500 horas de cursos de redação dada em interiores de Bragança, Augusto Corrêa, Viseu e Santarém Novo como projeto de extensão universitária, sempre de forma voluntária o que gerou no ano de 1997 a portaria n° 032/97 de elogio e prestigio concedida pela coordenadora de campus Professora Maria de Lima Gomes.

Em 1986 participei do programa de pesquisa IFNOPAP como bolsista pesquisadora no Projeto ‘’ Analise de Estruturas Narrativas’’ sob a orientação da Prof. Dra. Socorro Simões.

Em 1999 fui finalista do Prêmio Professor nota 10 Fundação Victor Cívita. Em 2014 fui finalista no Prêmio Escrevendo o Futuro da Fundação Itaú. Em 2014 com o Projeto o Aluno R Repórter finalista do Prêmio Itaú – Unicef. Em 2017 no Prêmio Professores do Brasil – Destaque Pará e finalmente com o Projeto Aluno Repórter vencedor nacional na categoria pequeno porte” Autobiografia constante dos arquivos da ALB quando de seu falecimento.

*Texto disponibilizado pelo(a) acadêmico(a).

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