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Acadêmico: LEILA MARIA PINHEIRO DE AMORIM

Leila Maria Pinheiro de Amorim Nascida 12 de julho de 1955 em Bragança Estado do Pará, numa terça-feira, ás 8:00 horas da manhã na maternidade do hospital Santo Antônio Maria Zacarias

Em dezembro de 1975 conclui a 8ª serie. De março 1977 a dezembro de 1980 agora já terminando o magistério contava muito com a ajuda da mamãe. Mesmo sem vocação para ser professora achei ser o único emprego disponível, pois queria fazer sua vontade, me esforçar para dar o melhor de mim e lhe proporcionar uma vida melhor, foi assim que a mamãe arranjou um contrato pelo estado e não esperou eu receber o primeiro salário, pois estava muito doente, vindo a falecer em 1981, ano que comecei a trabalhar eu me empreguei.

Depois do falecimento da mamãe voltei a trabalhar exercia minhas atividades no Instituto José de Anchieta para onde fui lotada pela direção 1 divisão de Ensino (URE) ali fui mandada a Belém fazer um curso Estudo Adicionais a Nível de Alfabetização em 1982, na antiga faculdade colégio Moderno e, ao voltar para o Anchieta, passei a trabalhar com alfabetização de abril 1981 a dezembro de 1985.

MATURIDADE:

Em Bragança até 1987 não tinha Universidade gerações antes, até depois da minha sempre procuraram Belém para estudar, mas eu não podia ir, pois não tinha onde morar nem condição de alugar uma moradia, o ganho era muito pouca para professora primária até o exato momento morava na casa da minha cunhada, foi quando surgiu a notícia que ia haver vestibular em Bragança pela UFPA, a funcionar em uma escola municipal doado pela prefeito João Mota, então aproveitei algumas apostilas que vieram de Belém para minha cunhada estudar e assim fui fazer a prova tendo sido aprovada quando contava trintas anos.

Assim no período de janeiro 1987 agosto de 1992, muitos professores realizaram seus sonhos de ser universitário, alguns prestes a se aposentar. Outros ficaram chateados por não conseguirem.

Ao termino da universidade voltei trabalhar no Instituto Santa Teresinha onde já juntava desde março de 1988 no regime de convênio, ainda exerci à docência no particular da escola período de março de 1991 a janeiro de 1993 na disciplina Estudos Paraenses. Algum tempo depois passei atuar na Escola Estadual de 1 a 2 grau Bolivar Bordallo da Silva de 1993 como professora de história, moral e cívica nesse momento continuava no Santa Teresinha. Em seguida comecei a lecionar no Boradllo e na Escola Estadual Mario Queiroz. Terminei meu últimos anos de trabalho que culminou em 2005 na Escola Yolanda Chaves.

No período de maio de 1991 a julho de 1992 trabalhei em coletas de dados, levantando materiais de pesquisa na paróquia, arquivo público, em Belém, arquivo da prefeitura de Bragança e nos cartórios locais, o que resultou no trabalho de conclusão de curso da universidade Federal do Pará.

As questões sociais sempre tiveram presente em minha vida nunca aceitava com facilidades as perdas das cargas horárias na escola e até incentivava outros a lutar contra as injustiças. Assim, sempre participei das lutas sindicais e até me tornei-me militante política, atividade acentuada após a aposentadoria.

{Cadeira n° 10}

Patrono: Almira Bordallo

Contexto em que nasceu Almira usando algumas informações do TCC de José Maria do Rosário, nasceu durante a republica velha na administração do major Costa Rodrigues que entre erros e acertos conseguiu inaugurar o sistema de iluminação elétrica, mercado municipal e curro da cidade entregando a firma particulares teve uma infância no governo de Francisco Pinheiro Junior que vai até 1917 que construiu a ponte ferro sobre Rio Caeté também assistiu seu último intendente que vai até 1920 major Benedito Cardoso de Ataíde na sede do município havia prédio público onde funcionava o grupo escolar Corrêa de Freitas (hoje Monsenhor Mâncio neste prédio funcionava o conselho escolar do município havia também escolas isoladas públicas e particulares nas localidades travessa 5 da estrada do Tentugal, Colônia Manoel dos Santos, Alto Quatipuru, Prata Tracuateua, Malacacheta Ferreira, Japetá, Patal, Emboraí, Iambucuí, Bacuriteua, Jandiaí, nem todos tinham escolas o caso de Miriteua, que já tentava ter uma escola sem sucesso.

Somente na década de 1920 o conselho municipal resolveu regularizar a escola normal de Bragança lei 317 de 16 de agosto de 1972.

Saúde também era uma calamidade havia um posto de saúde para atender as necessidades básicas 540 contra paludismo 49 sifilis, 12 lepras, 24 tuberculose, 375 verminose etc. Em 1912 houve uma epidemia de varíolas que devastou parte da população Padre Borborge e capitão Cunha Junior solidários forma obrigados a usar o prédio da usina do Caeté para tratamento de 500 pessoas.

Na economia o setor industrial constava com a empresa de sabão do capitão Filemilho Ramos Costodia Costa e cia fábrica denominada Mutuoca gerenciada por Sr. Nazareno Ferreira usina do Caeté de proprietário o Sr. Nazareno Ferreira da Silveira Lobão, Usina Ouro Negro do proprietário irmãos lhamas três dessas usinas consumiriam matérias primas quase toda matéria-prima do município arroz, algodão, mamona, fibras, etc.

A usina Ouro Preto era a única em torrefação de café enquanto o setor comercial se fazia presente Casa Belém, Casa Popular, Casa Paris, Casa Tentadora, Casa Cearense, Casa Violetas, Cunha Maia, Casa Peruana, Firma Sobral Irmãos, Exportadores de produtos industriais.

É bom lembrar que na virada do século pra se chegar em Belém seguia de via e terrestre muitas dificuldades ou viajar de barco pelo atlântico muito perigoso ou a cavalo até outrem de lá de barco pelo Rio Guamá até cidade de Belém vindo a melhorar a partir de 1908.

Analisar os fragmentos da biografia de Almira Bordallo da Silva, escritos acadêmicos José Ribamar Oliveira constarei que tanto Almira como seus irmãos conseguiram frequentar a escola Corrêa de Freitas, o que era mais comum nas classes maior do poder aquisitivo, isso acontece aos oito ela já estava na escola em uma época em que havia grande número de analfabetos o afunilamento educacional atingindo desfavorecidos, mesmo assim o rígida disciplina da escola tradicional da início vinte e fator de ser mulher em uma sociedade em que não primava a educação escolar para as mulheres, não afastou-lhe da escola onde para muitos bastava assinar o nome recebiam uma educação voltada para ser esposas e mãe, maioria das mulheres não estudavam ela por pertencer a uma família mais abastada, pode se tornar uma mulher à frente do seu tempo, tendo como meta a educação. Também pude perceber que a família pode mandar a filha continuar seus estudos em Belém pois só quem tinha um certo recurso podia realiza-lo.

Mesmo já se tendo escola pública na década de 20 do século passado pois durante muitos séculos tinha ficado na mão da igreja as famílias posse ainda preferiam entregar seus filhos aos cuidados de padre, freiras no caso de Almira estudou em Santa Catarina de Sena, onde recebeu uma educação primorosa reforçando valores católicos, traziam na bagagem de casa, em seu caso sua mãe e avó tiveram grande influência devido ao convívio muito frequente com religiosos muitas moças de sua época sentiam estimuladas a fazer uma experiência religiosa foi o que aconteceu com Almira que apesar de ser traída  em um determinado período de sua juventude, por volta da década provavelmente na década 30, resolveu fazer uma experiência religiosa na congregação das Irmãs dos pobres de Santa Catarina, não conseguiu ficar alegando saudade de família. Encontrou sua vocação no magistério era um dos trabalhos do qual o mercado mais oferecia para mulher que possuía algum estudo.

Era muito comum no início do século XX as pessoas com mais instruções montavam escolas em suas casas já que existia poucas escolas em Bragança, pois nos anos já havia obrigatoriedade do ensino primário com LDB foi o que aconteceu om a jovem Almira que usou sua casa na aldeia para alfabetizar crianças. Ao voltar de Belém apostou em um projeto maior e maus ousado morando no bairro de Nazaré e na 14 de Março em companhia da mãe que criou o colégio Nossa Senhora do Rosário de Fátima onde pode inovar com novos métodos de trabalho como Montessori usando pelos educadores na primeiras décadas do século XX que dá ao ambiente escolar um aspecto de sala de recreação considerados pelos educadores como um dos mais adiantados eficiente métodos mostrando uma educação elitista dos que podiam pagar enquanto que a grande massa vegetava mergulhada na mais profunda ignorância. As crianças tinham educação física, música, desenhos, jornalzinho, bordados e os privilégios de serem levada em casa em uma Kombi de 1960. Nesta escassa fonte da biografia de professores Almira podemos destacar uma figura que paira sobre o imaginário bragantino que foi do Doutor Bolívar Bordallo como secretário da escola. Almira possuía uma boa biblioteca com obras importantes como Piaget, Freud e outras obras importantes que lhe deu embasamento para introduzir o ensino da matemática moderna nos anos 50 por vinte anos foi Conselheira Estadual vindo a deixar o cargo por que a lei exigiu pessoas formadas em pedagogia apesar de ser autodidata não possuía nível superior.

*Texto disponibilizado pelo(a) acadêmico(a).

© 2020 por Girotto Brito.

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