Um dos questionamentos mais comuns às academias de letras, artes e literaturas, é o papel delas na sociedade contemporânea.
E estas são questões que a seccional bragantina - paraense e amazônica - da Academia de Letras do Brasil tem se pautado e tentado responder na prática.
Prova disso foi dada este final de semana (17 e 18 JUL) na praia de Ajuruteua, em Bragança do Pará, distante cerca 240 km da capital Belém.
Trata-se do projeto ALB vai à praia - sensibilizar, desenvolvido de forma valorosa e voluntariosa por alguns acadêmicos que compõem a diretoria da entidade.
Entre os acadêmicos que estiveram à frente do "ALB vai à praia, estão o presidente e a vice, Luís Henrique e Margarida Mendonça, além da tesoureira, Maria José Reis, da assessora Carla Aires, e do professor Kleber Piedade.
Idealizado pela professora Maria José Reis, com apoio de Lena Amorim, e Luís Henrique, e este ano repaginado por Carla Aires e Margarida Mendonça, o projeto teve a parceria imprescindível de instituições públicas.
Emocionada, Maria José agradece ao apoios de familiares e acadêmicos que mesmo nas férias tiveram a sensibilidade de contribuir.
“Ao nosso presidente Dr Henrique e a sua genitora Nazaré! Não tenho palavras para agradecer o apoio e acolhida em seu lar. A todos que participaram dessa campanha , comércio, barraqueiros, ambulantes, e órgãos de serviços! E todo esse apoio suspendido! Foi um sucesso o desenvolvimento do Projeto ALB vai à praia. Até a próxima etapa da continuidade do importante projeto social e Humano. Juntos! Somos mais fortes”, declarou.
Abordagens
Foram dois dias de trabalho voluntário na praia, com os acadêmicos a aplicar questionários e distribuir materiais educativos aos moradores, trabalhadores e visitantes de Ajuruteua.
De acordo com Carla Aires, que propôs e está à frente desta versão do projeto este ano, tornou-se necessidade de aprofundar a temática ambiental, principalmente por causa da pandemia.
“O cuidado ambiental e o coronavirus são questões que merecem cuidados, então, nós distribuímos kits educativos, para sensibilizar as pessoas, e além disso, aplicamos questionários nos estabelecimentos”, declarou Carla.
Corpo à corpo
Os acadêmicos percorreram a praia, com passagens pelo comércio e restaurantes, apresentando-se, enquanto acadêmicos, ao mesmo tempo, para dialogar com as pessoas sobre cuidados com a pandemia e respeito ao ambiente.
Durante as abordagens, os acadêmicos distribuíam objetos e materiais como máscaras e folders educativos, convocando os visitantes e moradores para aderirem a esta campanha.
Luvas, sacos de lixos, máscaras e instruções estão entre os materiais disponibilizados aos moradores e visitantes de restaurantes e pousadas e estabelecimentos comerciais.
Parcerias
O projeto ALB vai à praia contou com algumas instituições parceiras.
Entre estas, as secretarias municipais de Saúde, Ambiente, Cultura, Turismo, InfraEstrutura, Guarda e Defesa Civil Municipal, Demutran e Corpo de Bombeiros.
Além destas instituições, a Amazon Gráfica também foi uma das patrocinadoras do projeto e a Polícia Civil colaborou nas abordagens educativas.
Além dos acadêmicos anteriormente citados, a propositora desta versão do projeto, Carla Aires, faz questão de referir os nomes dos acadêmicos que a apoiaram nesta dura missão de levar a ALB até a praia, no caso, Savana Cardoso, Maria Angélica, José Nazareno, Raélida Santos, Leila Rodrigues, Cátia Santos, Evandro Mesquita e Francisco Weyl
Carla também esclarece que os parceiros se responsabilizaram por temas específicos, por exemplo, a Semma, com o ambiente, a Seculd, com a parte do turismo, e assim sucessivamente, sendo que os agentes públicos foram fundamentais para o alcance do projeto.
Fonte © Ascom/ALB-Bragança do Pará
Texto: Acadêmico Francisco Weyl
(cadeira N. 45 - Patrono: Raymundo Ulysses Penafort Albuquerque / Jornalista DRT-Pa 2161)
FOTO: Arquivo
Comentários