top of page
  • Francisco Weyl

Seis novos acadêmicos empossados pela ALB de Bragança do Pará

Atualizado: 4 de out. de 2021



A seccional Bragança do Pará da Academia de Letras do Brasil realizou a posse de seis novos acadêmicos na praia de Ajuruteua, este final de semana (16 JUL).

A cerimônia presencial aconteceu na praia de Ajuruteua, com os devidos cuidados recomendados à prevenção da Covid-19.

O rito foi transmitido pela rede social da ALB (Acesse https://fb.watch/v/1hoGxD6jQ/ )

O protocolo do ritual é assinar o termo de posse, usar as medalhas com a insígnia acadêmica, e vestir o opalande, símbolo da imortalidade Acadêmica.

Além da cerimônia, foi anunciado o projeto ALB vai à praia, realizado nos dias 17 e 18 de Julho (veja notícia sobre o projeto em nosso site: https://abre.ai/albvaiapraiadeajuruteua ).

E também foram apresentados os trabalhos literários de alguns acadêmicos publicados pela Editora Vicenza, (Manoel Ramos, Francisco Weyl, e José Maria Azevedo), além de obras de Diana Ramos, Girotto Brito, e Mariana Bordalo.



Novas acadêmicas e neoacadêmicos usaram da palavra após o juramento solene, todos, uníssonos, a declarar seu compromisso em colaborar com a ALB, levando-a para mais próximo da sociedade bragantina, e não só.

Os novos acadêmicos empossados durante a cerimônia foram: Leila Patrícia de Freitas Rodrigues (cadeira N. 4, patrono Celso Leite); Raélida da Silva Santos (cadeira N. 20, patrono José Severo de Sousa); Maria Angélica Correa dos Santos ( cadeira N. 21, patrono Nonato Silva); Kátia Regina Correa Santos (cadeira N. 33, patronesse Maria Nonato da Silva); e Savana Cristina Lima Cardoso (cadeira N. 44, patronesse Maria do Socorro Braga Reis); e José Nazareno Ferreira Gomes (cadeira N. 47, patrono Jorge Ramos).



Ajuruteua

A posse em Ajuruteua desafia paradigmas e solenemente resulta de uma vontade e de uma decisão da Academia, qual seja, abdicar da tradição arcaica para viver a lógica da realidade social.

A ALB considera esta vital a necessidade de se aproximar das comunidades, sendo que Ajuruteua principia como Vila de Pescadores, mas, hoje, há centenas de habitantes.

São pescadores, trabalhadores, alguns que se deslocam para o Núcleo Urbano de Bragança do Pará.



É uma comunidade carente, mas não isolada, porque recebe muitos visitantes em períodos específicos, quando disponibiliza serviços de hospedagem e restauração.

Esse movimento faz com que a renda circule na praia, onde também os preços dos produtos são mais elevados que em Bragança.

Há escola e posto de saúde na Vila dos Pescadores (Vila do Bonifácio), sendo o Campo do meio melhor estruturado e mais procurado.

A maioria da comunidade é jovem, muitos a ajudar o pais na pesca, na coleta e na venda de caranguejo.

E é nesta comunidade praiana que a ALB realiza a sua primeira sessão presencial após a pandemia, repetimos, com os devidos cuidados sanitários.

E com esta preocupação na execução de projetos ambientais e relacionados à saúde pública.

A posse, por isso mesmo, foi das mais belas noites de verão que Ajuruteua já viu.



A lua, na constelação de Virgem, a crescer, indicava bom período para planejar e organizar as ações.

Os panos, coloridos, amarrados aos esteios, criavam um ambiente marítimo na decoração, fazendo da varanda uma espécie de embarcação.

No revoar do vento, estes panos se confundiam com as bandeiras do Brasil, do Pará, e de Bragança, que provocavam um som próprio ao tremular, em sintonia com a voz do acadêmico Evandro Mesquita, que testava equipamentos e ensaiava canções para a solenidade.

Os organizadores esforçam-se em realizar a cerimônia a tempo, entretanto, ela atrasou para começar.

E como havia roteiro, mas não cerimonial, consequentemente, gerou desgaste e mesmo dispersão, sem perder o que seria de mais interessante à sessão.

Os neoacadêmicos tinham o brilho nos olhos.

Esta energia irradiava na quase rústica casa de madeira na beira da praia em que a Cerimônia se realizou.



Impossibilitado de comparecer à sessão por estar a se recuperar da saúde, o acadêmico José Carlos enviou uma mensagem de vídeo em que saúda os acadêmicos recentemente empossados.

Os acadêmicos presentes, além deste escriba, Manoel Ramos, Carla Aires, Margarida Machado, Kleber Piedade, Luiz Henrique, e Beto Amorim, revezaram-se nas tarefas da cerimônia.

Após os discursos e falas e ritos e protocolos, foi servido um delicioso jantar preparado pela cozinheira Maria Arrocho, popularmente conhecida por “Bacana”, momento em que confrades e confreiras aproveitaram para confraternizar.

A noite se espraiou, alguns se retiraram para suas casas, ficando apenas o grupo da diretoria, responsável pela desmontagem do espaço, já com apoio dos neoacadêmicos.

Foi das noites mais belas que Ajuruteua já teve.



Fonte © Ascom/ALB-Bragança do Pará

Texto: Acadêmico Francisco Weyl

(cadeira N. 45 - Patrono: Raymundo Ulysses Penafort Albuquerque / Jornalista DRT-Pa 2161)

FOTO: Arquivo



143 visualizações0 comentário

Posts recentes

Ver tudo

Comments


bottom of page